CAQUI

Caqui uma fruta muito semelhante ao tomate

Originário da China e do Japão, o caqui se deu muito bem por aqui devido ao clima tropical brasileiro, cultivado em praticamente todo o país. Ele é uma fruta muito semelhante ao tomate, e pode ser consumido ‘in natura’, como suco, desidratado ou cozido e pode ser usado para fazer geleias, bebidas, tortas e até pudins. O sabor é adocicado, sua textura pode variar de macia a firme e a casca costuma ser bem delicada. Sua colheita começa no final de janeiro e vai até agosto, com o pico da safra entre os meses de março e maio, quando sua oferta aumenta em feiras e supermercados.

É uma fruta fonte das vitaminas A, C, E, B1, B2, B6 e B12, sais minerais como cálcio, ferro e fósforo, magnésio, manganês e zinco, licopeno e betacaroteno. O caqui ainda possui uma boa quantidade de fibras e contêm grande quantidade de frutose (a frutose, que é o açúcar natural das frutas, faz parte do grupo dos carboidratos simples, responsáveis por nos oferecer energia para o corpo e para o cérebro). É importante dizer que o caqui é formado por 80% de água, sendo uma boa opção para auxiliar no processo de hidratação do organismo, claro que não substitui a ingestão diária de água.

Tipos mais comuns de caqui

– Caqui Chocolate (Giombo): Esse tipo de caqui tem “chocolate” no nome porque, quando suas sementes estão aparentes, fica com a polpa mais escura, e, consequentemente, parecido com um pedaço de chocolate. Sua casca é alaranjada e tem consistência mais firme e crocante.

– Caqui Fuyu: Esta espécie apresenta consistência firme, cor alaranjada e não tem sementes. Uma das principais características é a falta de tanino, um importante antioxidante.

– Caqui Rama Forte: Possui coloração avermelhada e é bem parecido com o tomate. Sua polpa tem consistência gelatinosa, mas seu sabor é menos ácido.

– Caqui Taubaté: Essa espécie se assemelha ao rama forte, pois também possui cor avermelhada e tem polpa gelatinosa. O teor de tanino em sua composição é maior do que o de outros tipos de caqui. Este é o tipo mais consumido no Brasil.

Benefícios do caqui

– Excelente fonte de antioxidantes: Os antioxidantes são substâncias que ajudam a prevenir ou retardar o dano celular, neutralizando o estresse oxidativo, um processo desencadeado por moléculas instáveis ​​chamadas de radicais livres. O estresse oxidativo tem sido associado a certas doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas, diabetes, câncer e condições neurológicas, como a doença de Alzheimer.

Dietas ricas em flavonoides (que são antioxidantes) encontrados em altas concentrações na casca e na polpa do caqui, têm sido associadas a menores taxas dessas doenças. O caqui também é rico em antioxidantes carotenoides como o beta-caroteno, um pigmento encontrado em muitas frutas e vegetais coloridos.O caqui também é rico em antioxidantes carotenoides como o beta-caroteno, um pigmento encontrado em muitas frutas e vegetais coloridos.

– Ajuda evitar doenças cardíacas: As doenças cardíacas são a principal causa de morte no mundo e afeta a vida de milhões de pessoas. A poderosa combinação de nutrientes encontrada no caqui faz dele uma excelente escolha para o coração. Como dito acima, os caquis contêm antioxidantes flavonoides, incluindo quercetina e kaempferol. Dietas ricas em flavonoides ajudam a diminuir a pressão arterial, o colesterol LDL (considerado “ruim”) e a inflamação, fatores que determinam a saúde cardíaca.

Os taninos presentes em alguns tipos de caqui também podem ajudar a reduzir a pressão arterial.

– Ação anti inflamatória: Doenças cardíacas, artrite, diabetes, câncer e obesidade estão todas ligadas à inflamação crônica. A escolha de alimentos ricos em compostos anti-inflamatórios pode ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento dessas doenças. O caqui é uma excelente fonte de vitamina C, contendo 20% da ingestão diária recomendada.

Além dos carotenoides e flavonoides, a vitamina E presente no caqui também ajuda a combater vários tipos de inflamações.

– Evita picos de glicemia: Alimentos ricos em fibras solúveis, como o caqui, retardam a digestão de carboidratos e a absorção de açúcar, o que ajuda a evitar picos de açúcar no sangue.

– Contribui com a microbiota intestinal: As fibras contidas na fruta ajudam a alimentar as “boas” bactérias do intestino, o que pode impactar positivamente sua saúde digestiva e geral e caracteriza o caqui como um alimento prebiótico.

– Colabora com a saúde dos olhos: O caqui fornece muita vitamina A e antioxidantes que são essenciais para a saúde dos olhos, fornecendo 55% da ingestão recomendada de vitamina A. A vitamina A é importante para manter o bom funcionamento das membranas conjuntivais e da córnea. Além disso, ela é um componente essencial da rodopsina, uma proteína necessária para manter a visão normal.

O caqui também contêm luteína e zeaxantina, que são antioxidantes carotenoides que protegem os olhos, prevenindo-os de danos causados pela luz azul e também evitam a degeneração macular relacionada à idade. Essas substâncias são encontradas em altos níveis na retina, uma camada de tecido sensível à luz na parte de trás do olho.

Riscos de consumo e efeitos colaterais

Como todo alimento, o caqui não podem consumi-lo em excesso. Ingerir a fruta em grande quantidade pode causar diarreia. Pacientes com diabetes também devem ser cuidadosos, pois o caqui possui grande quantidade de frutose.

Fonte: https://nutricaoeprazer.com.br/caqui-uma-fruta-muito-semelhante-ao-tomate/

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